O comportamento dos mercados, perante à crise, revelam como foram grandes os impactos na atividade das empresas, principalmente, no ramo varejista. Como características do período, tem-se as transformações de comportamento, a necessidade de estreitar a relação empresa x cliente e de adequação à volatilidade inerente ao contexto.
Sabemos que conciliar e responder a esses três pilares é desafiador. E, com a compreensão de que o mercado varejo foi um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19, também entendemos que um bom conhecimento do cenário contribui grandemente com a recuperação e estabilização de negócios do ramo.
Por isso, resiliência é a palavra e atitude-chave de sobrevivência à crise.
Transformações e novas prioridades no mercado varejo
Essa habilidade de se adequar ganha espaço porque, desde o início da crise, vários dos comportamentos e hábitos que foram mapeados já têm outra configuração. Um exemplo disso, é a revisão feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que reduziu de 9,2% para 6,9% a previsão de retração no volume de vendas no varejo.
As estimativas que se baseiam nos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), de junho, revelam as diferenças em comparação com o cenário inicial da pandemia. Contraste que também foi observado por nosso time de especialistas ao perceber o crescimento da busca por crédito em varejo em 10,7% na região Sul do Brasil. Ou seja, o contexto que anteriormente apresentava índices de retração, agora dá sinais de estabilização e até expansão de interesse.

Além dessa mudança, nossos estudos do comportamento e hábitos do consumidor – realizados desde o início da crise – indicam uma série de outras tendências. Algumas já suprimidas, enquanto outras apresentam índices significativos de ascensão. O que deixa ainda mais evidente que, para agir com assertividade, é preciso saber interpretar e se adaptar.
O mercado não para
O único atributo determinista da crise é justamente que suas implicações sociais, econômicas e de mercado são dinâmicas. Por isso, cada fase de retomada à normalidade é constituída por tendências com especificidade de local, renda, hábitos, entre outros fatores.
Até o momento pudemos presenciar o aumento da digitalização, a expansão dos e-commerces e a, recente, retomada gradual as lojas físicas. Também acompanhamos a forma que o consumo e as prioridades continuam se transformando. De acordo com o IBGE, em junho as vendas no varejo configuraram um aumento de 8% a mais que o mês anterior.
Além disso, nossos estudos – que compararam os meses de fevereiro e julho deste ano – indicam o aumento do interesse pelo setor em alguns municípios brasileiros. No topo da lista estão as cidades de Porto Alegre e Curitiba, com 28,5% e 13,8%, respectivamente, E mais, nas análises de renda presumida foi possível observar que a classe baixa aumentou em 105% sua participação no segmento de crédito em varejo.
A mutabilidade do contexto é um fato, portanto, é fundamental administrar recursos que ajudem a equilibrar oportunidades e riscos.
Mudanças no varejo e expectativas do cliente
Não há dúvidas que o aumento da digitalização foi um dos acontecimentos catalisados pela pandemia. Além dos impactos nos modelos de negócio, o varejo também teve que ressignificar estratégias, modelos de gestão, bem como as formas de comunicar e utilizar recursos.
E, são as mudanças de comportamento as responsáveis por alterar significativamente a forma que esses empreendimentos atuam. Contudo, vale sempre enfatizar o dinamismo característico da crise e refletir sobre as seguintes perguntas: o cenário de hoje vai se manter? As estratégias as quais me adaptei serão suficientes para voltar o novo normal? Há uma fórmula para a estabilidade?
Questionamentos cujo as respostas valem milhões, mas que ousamos dizer aqui que eles não podem ser respondidos categoricamente. Isso porque o cenário e as estratégias dependem dos moldes do negócio e do entendimento profundo do comportamento do seu cliente.
Conhecimento que ele espera que você ofereça, uma vez que a digitalização otimizou a forma de entregar personalização, segurança, comodidade e valor.
Comportamento do consumidor e inteligência de dados
Pessoas que antes tinham resistência ao online agora se veem na necessidade de adaptação. Se o mundo está se adequando ao novo, porque ficar preso às crenças e ações que antes funcionavam?
A conexão exigida pelo contexto têm como contrapartida o entendimento dos públicos, e a inteligência de dados é a aliada fundamental para saber onde, quando e como agir. Com ferramentas que ajudam no planejamento, previsibilidade e identificação de tendências é possível compreender quais são os próximos passos mais assertivos e seguros a tomar.
Assim é construído o Customer Trends. Solução que permite conhecer melhor os clientes através de um panorama de tendências e transformações urgentes do mercado, o que fortalece a relação entre negócio e cliente e te permite a agilidade na identificação das mudanças do cenário.
Para saber mais, entre em contato com o nosso time em: www.cinnecta.com